Mais uma vez o MEG fez-se representar no XXXI Encontro Nacional de Professores de Geografia por um pequeno grupo de estagiários – os mais jovens e dos mais participativos deste encontro!

Nada teria sido possível sem a criatividade e capacidade de iniciativa destes estudantes estagiários. De igual modo, o incentivo da Presidente da APROFGEO, Drª Emília Sande Lemos, que, desde o primeiro momento, apoiou as propostas de trabalho sugeridas pelos nossos muito jovens professores de Geografia, foi determinante para o sucesso das intervenções!

Além dos trabalhos de apresentação da saída de estudo do terceiro dia, em co-autoria com uma das nossas Orientadoras Cooperantes exibiram um poster cuja miniatura e resumo apresentamos de seguida.

“ESCUTO E ESQUEÇO; VEJO E RECORDO; FAÇO E ENTENDO” (TAO TE KING)
Lemos, P.; Rocha, J.; Ribeiro, S.
Palavras-Chave: Didática da Geografia; Ensino; Metodologias Alternativas; Inovação Pedagógica;
Confiem em Tao Te King, porque nós também acreditamos e confiamos! Acreditamos na construção e criação de uma (nova) filosofia de aprendizagem, confiamos que podemos fazer melhor, que podemos ser melhores!
Ontem (quase que) fracassámos, hoje (re)inventamo-nos, buscando incessantemente novas e modernas estratégias pedagógicas que ofereçam aos nossos alunos uma abordagem criativa e compreensiva daquilo que lhes tentamos, tão apaixonadamente, transmitir. Procuramos, e acreditem, nunca desistimos, aquela técnica que despertará finalmente o seu interesse, que cativará o seu natural e apático desencanto, a sua atenção, a sua reflexividade. Mas, de dia para dia, quase que desanimamos… queremos tanto que esse tal método pedagógico que continuamente adoptamos e reinventamos para os surpreender seja o nosso “caminho” que no seu incessante aperfeiçoamento, acabamos por nos perder! E então reencontramo-nos no meio de um turbilhão de estratégias e técnicas pedagógicas, de pedagogias mais dinâmicas, interactivas e de metodologias e métodos super diversificados. Desde o velho (e quase esquecido!?) método tradicional aos métodos demonstrativo, interrogativo e ativo, os nossos alunos continuam pacíficos e apáticos e nós irrequietos e inquietos. Precisamos de mais! Procuramos desenfreadamente de algo que os faça vibrar… de encontrar e de utilizar métodos mais interactivos, mais brincalhões, mais descontraídos e menos formais (por exemplo, Brainstorming, Role-Playing, Kahoot ou Think Pair Share).
Devem estar a questionar-se “Isto tudo para quê afinal?”. Simplesmente para vos (re)lembrar que, na nossa profissão (mais do em qualquer outra, talvez) o caminho se faz caminhando… (Re)Aprendam, apliquem, fracassem, (re)inventem e recomecem, mas nunca desanimem. Nunca mesmo, porque até nós já compreendemos que não se pode exigir um método que seja eficaz em todos os casos!