III EEGUP

No sentido de abrir espaço para a divulgação da informação desenvolvida no ciclo de estudos e para o acolhimento dos docentes de todos os ciclos de estudo, num momento de reflexão e debate em torno de questões pertinentes para a formação de professores, decorreu o terceiro encontro de ensino e educação geográfica, tendo contado com a participação de quase centena e meia de participantes.

Os textos dos conferencistas, poderão ser lidos nas sucessivas edições da nossa geTup, e as imagens que disponibilizamos de seguida, deixam perceber alguns dos bons momentos deste IIIEEGUP!

geTup (3) 2018 – já está online!

A edição deste terceiro número da geTup – Revista de Educação Geográfica da Universidade do Porto, ocorre quase em simultâneo com o convite à apresentação de propostas sobre modelos de aprendizagem móvel para as escolas, cuja submissão terminou a 13 de Abril de 2018. Esta iniciativa enquadra-se no projeto UNESCO –  Fazheng, que visa (…) promover modelos eficazes de aprendizagem móvel aplicados à escola de forma a garantir um ambiente de aprendizagem inovador, apoiando ao mesmo tempo o Objetivo 4 – Desenvolvimento Sustentável expresso na Declaração de Incheon: garantir uma educação inclusiva e equitativa de qualidade e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida (http://www.dge.mec.pt/noticias/, acedido em 2018/07/04). Esta iniciativa reflete os desafios com que o Ensino atual se depara, no sentido de integrar nas práticas educativas as Tecnologias de Informação e Comunicação, aproximando a Escola de um mundo de representação ‘virtual’ que faz parte do quotidiano dos nossos jovens, quotidiano este que é bem mais completo(xo), integrando emoções, perceções, comportamentos, avaliações ou, entre outros, experiências – temas que a geTup toca neste número que agora se apresenta.

Mantendo a estrutura da nossa revista, os artigos integrados nas cinco secções habituais remetem parcialmente para esta necessidade de mudança/adaptação.

Aceder ao conteúdo da “geTup” AQUI

Projecto SEI – Sociedade, Escola e Investigação | 2018

Pelo terceiro ano consecutivo o MEG da FLUP respondeu ao desafio da CMP  e, em 2 meses, reuniram uma equipa de 250 jovens investigadores distribuídos por 5 escolas do ensino básico e secundário, para replicar uma Prática Pedagógica de sucesso encetada em 2017 com o PROM@TT!

Procuramos, no território das freguesias onde se localizam as escolas, boas razões para viver e visitar e construímos diversos recursos analógicos e digitais que foram exibidos na Biblioteca Almeida Garrett 🙂

✯ PARABÉNS ✯ à nossa jovem equipa de investigadores do ensino básico, secundário e superior e aos jovens Professores do MEG!!!! ✿‿✿

GEOGRAFIA na 16ª Mostra da UP :)

Os jovens Professores do MEG mobilizaram-se para cumprir com mais este desafio do Departamento de Geografia do Porto: construir recursos para exibir na Mostra da UP, recursos esses que deveriam ser apelativos para os jovens do ensino básico e secundário e revelar aspetos do trabalho desenvolvido pela nossa Geografia 🙂

Entre muitas atividades que podem ser apreciadas de forma muitíssimo resumida AQUI,   a UP destacou na área da FLUP uma atividade do Departamento de  Geografia <3

Já está online o nº 2 da Revista de Educação Geográfica da UP!

Neste ano de lançamento da geTup – Revista de Educação Geográfica da Universidade do Porto, agora no seu número dois, estão a operar-se transformações fundamentais no sistema educativo português. Efetivamente, nos seis meses que decorreram desde a edição do primeiro número, três documentos vêm colocar novos desafios à comunidade escolar, nomeadamente aos professores de Geografia, que facilmente percebem a pertinência dos temas que trabalham com os seus alunos para a concretização da generalidade dos Princípios, Visão, Valores e Áreas de Competências definidas no Perfil do Aluno. Salientam-se, assim, o Despacho  nº 6478/2017, de 26 de julho, que homologa o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória; o Despacho nº 5908/2017, de 5 de julho, que “autoriza, em regime de experiência pedagógica, a implementação do projeto de autonomia e flexibilidade curricular [PAFC] dos ensinos básico e secundário, no ano escolar de 2017-2018”; finalmente,  o documento das Aprendizagens Essenciais (AE) – “orientação curricular base na planificação, realização e avaliação do ensino e da aprendizagem, conducentes ao desenvolvimento das competências inscritas no [PA]” (www.dge.mec.pt, acedido em 2017/10/25.

É neste quadro de mudança e desafio que prosseguimos no segundo número da geTup, integrando um conjunto de artigos que remetem para a reflexão/intervenção em didática da Geografia e para perspetivas e eventos que, pela sua pertinência e/ou atualidade, merecem destaque enquanto espaço de (in)formação para professores e estudantes – linhas e imagens para ler que permitem percorrer diversos aspetos associados ao ensino e educação geográfica.

Clique AQUI para aceder à “geTup” 🙂

Na secção “refletir”, Marcos Elias Sala e José Jesús Reyes Nuñez,  convidam o leitor a posicionar-se entre 1781 e 1914 para analisar a “Representação cartográfica do relevo em mapas escolares [a partir de] soluções cartográficas e didáticas em atlas escolares antigos da Hungria”, soluções estas que “…se continuaron desarrollando en los años posteriores e incluso hoy continúan siendo parte de los principios de edición de muchos atlas escolares en el mundo”. Em linha, também, com questões de metodologias e recursos para o ensino da Geografia, Maria Helena Ramalho posiciona-nos “Nos meandros da transposição didática: dos ziguezagues da legitimidade à diversidade de possibilidades” para expressar as “…preocupações que têm sido recorrentes no seu percurso profissional e que se consubstanciam principalmente no esboçar de possibilidades e no constatar constrangimentos para a concretizar”.

Entre os jovens professores de Geografia que concluíram os relatórios de estágio, destacam-se na secção “intervir” deste número da geTup os resultados da sua investigação-ação em quatro temas distintos: Adriana Carvalho discute “O jogo didático nas aulas de História e Geografia”, concluindo que a gamificação “…funciona muito melhor como estratégia de desenvolvimento de conteúdos, do que como estratégia de motivação ou de consolidação”; Elisabete Domingos relata-nos a sua experiência de estágio durante a qual procurou perceber se a “deficiência visual [constituiu] ou não um obstáculo ao desenvolvimento da função docente em História e Geografia”; Hélder Quintas Oliveira retoma o tema da “paisagem como elemento integrador no processo de ensino-aprendizagem” para dar conta de atividades baseadas em “…trabalho de campo, com recurso à descrição de paisagens [concluindo] que a leitura da paisagem é fundamental para a educação geográfica e pode ser um cenário de convergência interdisciplinar”; finalmente, Marta Ramos explora a utilização do Facebook como estratégia de ensino-aprendizagem, discutindo a importância das redes sociais como complemento do ensino presencial concluindo “…que as ferramentas disponíveis proporcionam a partilha de informação e facilitam a comunicação e interação alunos-professor, contribuindo para o aumento da motivação e melhoria do processo ensino-aprendizagem”.

A perspetiva da geTup dá voz a Nicole Devy Vareta que, 20 anos após a publicação de uma entrevista sobre incêndios floresteis no Tripeiro, de forma muitíssimo oportuna é desafiada por Jorge Fernandes Alves a revisitar o seu texto para atualizar a leitura que então fez sobre a “Floresta – uma riqueza mágica”. O momento em que a Professora faz esta atualização da informação é particularmente relevante – à tragédia de Pedrógão Grande, vieram juntar-se os incêndios que devastaram vastos hectares de floresta a 15 de outubro último!

Numa outra vertente, agora de ligação com as escolas, a secção “acontecer” remete-nos para a “Perceção do risco: ensaios no ensino secundário”, através de uma atividade realizada com professores e alunos do ensino superior (Mestrado em Ensino de Geografia da FLUP) e do ensino profissional (Escola Secundária da Senhora da Hora). Experimentaram-se diversas metodologias de sensibilização, levantamento e registo gráfico e cartográfico de eventos de base territorial que, na ótica dos jovens alunos, configuravam situações de perigo que deveriam ser objeto de atenção e correção.

Finalmente, o jovem geógrafo Gabriel C. Ferreira marca encontro algures pelo Douro para nos levar até à cidade imperial de Toledo, através de um texto onde recorda uma viagem realizada por “três geógrafos e nada por coincidência viajantes” no verão do ano passado, a que chamou “O Vale do Imperador – Percurso Geográfico”.

II EEGUP – II Encontro de Ensino de Geografia da UP

Ontem, dia 8 de setembro de 2017, professores de Geografia e geógrafos de todo o país – 120 inscritos, vieram até à FLUP para participar no II EEGUP – evento científico da iniciativa do MEG e com o apoio da FLUP, UP, da Porto Editora e da Associação de Professores de Geografia.

Nesta segunda edição, cumprimos com a promessa e certificámos este encontro como Ação de Curta Duração de 5h que releva para os efeitos previstos no Estatuto da Carreira dos Professores dos EBS (Despacho nº 5741/2015 de 29/05).

O programa de trabalhos contou com a conferência da nossa Presidente da AprofGeo – Drª Emília Sande Lemos, com um painel de jovens geógrafos que vieram falar dos seus trabalhos de investigação no âmbito do ensino e educação geográfica e, finalmente, com uma mesa redonda onde se debateram as perspectivas da formação de professores de Geografia a partir das Universidades de Coimbra, Lisboa (Nova e IGOT) e Porto.

Um dia cheio de sorrisos e de partilha de saberes geográficos! 🙂

I Encontro PROM@TT

Após um ano de trabalho com 6 escolas (5 do distrito do Porto e 1 dos Açores), no dia 10 de maio de 2017 o MEG associou-se ao MSIGOT e marcamos presença na FLUP para concretizar o I Encontro PROM@TT.

De  manhã foram exibidos e discutidos os resultados, com o seguinte alinhamento de apresentações:
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… e a partir do Pico, nos Açores, foi assim:
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De tarde, os trabalhos prosseguiram em formato workshop vocacionado para estudantes interessados no ensino da Geografia e para os colegas do EBS. Neste âmbito, desenvolvemos uma sessão de trabalho que versou um conjunto de aplicações utilizadas no PROM@TT, bem como outras que podem ser utilizadas no levantamento e registo de elementos territoriais tendo em conta os diversos contextos escolares.
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Da balanço final ficou um registo francamente positivo com a previsão do alargamento do projeto para o dobro das escolas deste ano letivo!

… um brinde ao sucesso e à boa disposição do grupo 🙂
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“Caça ao risco”

No âmbito de uma parceria entre as disciplinas de Biologia e Geografia subordinado ao tema dos “riscos”, o MEG desafiou 18 estudantes do 10º ano da Escola Secundária da Senhora da Hora para embarcarem numa aventura de “caça ao risco”!
Na verdade, o que pretendíamos é que treinassem o olhar para situações que pudessem envolver algum risco para a população,. A concretização deste objetivo envolveu diversas metodologias de trabalho de campo, nomeadamente:
(1) orientação a partir de uma planta em suporte analógico;
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(2) construção de trilhas em Wikiloc coincidentes com a planta;
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(3)captação de imagens de situação de risco e respetiva georreferenciação;
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(4) interação com a população aplicando um curto inquérito.
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(5) análise dos resultados
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(6) apresentação das conclusões por grupo de trabalho
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Uma manhã de trabalho com resultados muito positivos! 🙂

I Conferência geTup

Com a “I Conferência geTup” o MEG dá início a mais uma iniciativa anual que pretende trazer à FLUP dois oradores que abordam temas atuais e pertinentes para o ensino educação geográfica.

Este ano,  incluímos neste evento o lançamento da geTup – Revista de Educação Geográfica da UP, cuja apresentação ficou a cargo de Laura Soares.

PROGRAMA
14:45 – Sessão de Abertura
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15:00 – Conferência “Nos meandros da transposição didática – dos ziguezagues da legitimidade à diversidade de possibilidades”, por Helena Ramalho (Escola Secundária da Boa Nova, Leça da Palmeira)
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16:00 – Debate
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16:15 – Intervalo
16:30 – Lançamento do 1º número da Revista Eletrónica GETUP
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17:00 – Conferência “Cartografía para niños: actividades y proyectos”, por Jesús Reyes (Universidade de Budapeste).
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18:00 – Debate
18:15 – Encerramento dos trabalhos

Uma tarde de trabalho muito enriquecedora! A revista pode ser consultada aqui http://ojs.letras.up.pt/index.php/GETUP, e as conferências serão publicadas no próximo número da geTup 😉